sábado, 30 de novembro de 2013

Segunda pausa após vômitos emocionais

Teus passos me levam a pensar demais, tua ida parece sincera, estais nos braços de uma bela cadeira usando verniz vermelho. Em meus braços, nada.

Existe uma velha e nova  mão estendida, tão alva quanto a tua. Não é a tua. São quatro.
Eu quero o teu singular!
Corre.

Diz-me mais do que isso, ainda és maior que isso...

O que é isso? Me explica o que chega a ser isso?!
Me define isso. Te defino poesias. Te definhas.

Disseste à mim que te mostrei a vida. E agora vem dizer pra mim que é despedida...

Bela moça dos meus pensares
Nuvem alva do meu céu pálido
A jóia das minhas canções
Eu continuo matando os leões.
E torcendo a cara para vida acontecendo.

Você ainda ta aqui?
Ei, você ainda ta aqui?

Não perdoarei nem a ti se foste para lá.

Vontade de abraçar...

Se viro na rua abraços terei. O teu não estica.
Não queres esticar!
Não!

Marcelo C.

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