Teus passos me levam a pensar demais, tua ida parece sincera, estais nos braços de uma bela cadeira usando verniz vermelho. Em meus braços, nada.
Existe uma velha e nova mão estendida, tão alva quanto a tua. Não é a tua. São quatro.
Eu quero o teu singular!
Corre.
Diz-me mais do que isso, ainda és maior que isso...
O que é isso? Me explica o que chega a ser isso?!
Me define isso. Te defino poesias. Te definhas.
Disseste à mim que te mostrei a vida. E agora vem dizer pra mim que é despedida...
Bela moça dos meus pensares
Nuvem alva do meu céu pálido
A jóia das minhas canções
Eu continuo matando os leões.
E torcendo a cara para vida acontecendo.
Você ainda ta aqui?
Ei, você ainda ta aqui?
Não perdoarei nem a ti se foste para lá.
Vontade de abraçar...
Se viro na rua abraços terei. O teu não estica.
Não queres esticar!
Não!
Marcelo C.
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