segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

10,30 anos

Hoje depois de tanto tempo to passando em frente a tua rua, não faço ideia se ainda moras aqui, nos perdemos. 
Já visível os cabelos grisalhos, já sentindo o tempo na minha vida. Tu me condenas ao pensar, teu nome me condena ao sofrer e tua lembrança me ordena ao chorar. 
Hoje em dia só me resta um papel manchado de café, uma caneta falha. 
“Por que isso agora?” 
“Por que isso agora?” 
Isso pode ser daqui à 10,30 anos ou pode nunca ser. Então eu já nem sei se esse texto é meu ou teu já que foi feito com tuas lágrimas.

Marcelo C.