terça-feira, 29 de novembro de 2011

I am a stupid man

Não corra atrás, não se preocupe, não pense se a pessoa ta bem ou se ta doente, ou ate internada com uma grave doença, porque essa pessoa está pouco se fodendo se você ta sendo magoado por suas atitudes. Ela escolheu ficar longe de você, foi uma opção livre, ninguém a obrigou, beber não vai adiantar, a raiva é momentânea, talvez da uma “cheirada” seja a saída, ou, quem sabe chapar a mente com uma boa erva pra aliviar a cabeça. Entenda que seus esforços pra quem não ta nem ai estão sendo em vão, mas eu sei não adianta ninguém falar, por que você quer quebrar a cara só, sem ninguém avisar. Mas se eu e você ou qualquer pessoa que passou ou passa por essas situações um tanto quanto cômicas ouvíssemos conselhos não saberíamos a graça de odiar, nem a graça de se embebedar e ligar em plena madrugada xingando a pessoa que lhe botou nesse fundo de poço. Por isso um aviso: não me escutem, não sigam meus conselhos, corram atrás do suposto amor da sua vida até ela lhe chutar feito um lixo. Beba, caia, transforme o “Eu te amo” por um “Foda-se” e eu quero ver se a resposta ainda será a mesma “ok”.

Marcelo C.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Está chovendo. Pela janela posso ver, lá embaixo, as pessoas correndo, de capas e guarda chuvas. As árvores do parque estão todas molhadas, mais verdes. Engraçado, não gosto do meu quarto – das paredes, dos móveis – mas gosto demais das coisas que posso ver pela minha janela. Das coisas que estão fora dele, porque o que está aqui dentro eu acho muito parecido comigo. E eu não gosto de mim. Ou gosto? Não sei. Talvez pareça não gostar justamente porque gosto muito, então exijo demais do meu corpo, e as coisas erradas que ele faz – são tantas! – me fazem detestá-lo. A gente sempre exige mais das pessoas e das coisas que quer bem, as que queremos mal ou simplesmente não queremos nos são indiferentes.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Relato de um velho e fraco coração apaixonado

Coração na boca a ponto de escapulir, ouço os mesmo sinos de novembro, e por falar no mesmo, ele foi abençoado não?
Amor, não foi em vão que te chamei de vida, não foi em vão que te escolhi pra ser minha, pra sempre, eu penso nisso. Você e eu velhinhos, caminhando na orla da praia, comentando como nosso passado foi lindo, cheio de amor, flores, alegrias, rodeados de gente que queria o nosso bem, que queria nos dois juntos, você acariciando meu cabelo branco, eu lhe admirando como sempre, lhe olhando e você com vergonha, invertemos os papeis porque quando jovens era você que me encabulava, logo ali, naquele tempo tão conturbado, meu amor, eu te escolhi na primeira batida de olho, na primeira  vez que você me fez ficar com a bochecha vermelha lembra ?
Ali eu vi meu futuro, nunca imaginei que seria sempre mar de flores não, soube fazer meu caminho com muita lágrima, muita saudade, e muito amor. Ali meu amor, no colegial eu te escolhi e prometi nunca mais te abandonar, mesmo com todas as provações que passei eu estive ali do seu lado, e você foi a única testemunha. Não penso na nossa vida sendo mil maravilhas não,eu quero a simplicidade no nosso olhar, que eu possa colher flores toda manhã pra te dar logo ao acordar, te servir café da manhã na cama com torradas e suco natural (na verdade esse é meu gosto) subo na macieira constantemente e pego as maçãs mais vermelhas do pé, só pra ver seu sorriso logo ao despertar, danço na chuva, faço anjinho na neve o que for, mas te conquisto dia após dia.

Marcelo C.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tu sabes que meu amor não é tão gigantesco assim né?
Sabemos que textos pra outra machucam e ferem, faz você desejar a morte ou o lugar da mesma.
Mas logo chora e sofre.
Esse foi feito num fim de tarde bonito e trágico de domingo.
Bonito porque o fim de tarde em Recife costuma ser mágico, e trágico porque no momento que to escrevendo outro está te abraçando e nos estamos separados por uma avenida congestionada de carros. Eu pareço patético ao te cobrar ciúmes ou fidelidade, eu sou complicado. Eu sinto ciúmes e sinto posse, isso mesmo eu tenho sobre você um sentimento de posse. Queria ir ai e cobri esse tal de porrada, ele não sabe te abraçar e dar carinho como eu sei. O estranho e complicado fazem parte de mim, fazem parte dos meus sentimentos e instintos.

Marcelo C.

sábado, 19 de novembro de 2011

É estranhamente engraçado o meu sentimento por você. Por esse considerável tempo que nos conhecemos, todas as vezes que nos encontramos, meu coração sempre acelera um pouco e eu realmente sei que te amo, amo pra caralho. Desde o primeiro instante que meus olhos bateram nos teus e por mais exclusiva que tenha sido a situação, eu sabia que te amava e que ia te amar ainda mais quando te conhecesse, e foi o que aconteceu. Olha menina, a cada “oi” que você me dá eu sinto um cheiro diferente, uma leveza interior é tudo tão desconhecido e é sempre assim. E eu achando que não podia te amar mais, que ingenuidade! Toda vez que ouço a tua voz, brota um sentimento completamente inédito, uma nova forma de te amar ou algo do tipo que não tenho nem ideias pra descrever o tal.

Talvez você não sinta nem um quarto do amor que sinto por você, na verdade, talvez o que você sinta por mim nem seja amor, e talvez eu nem mereça que você me ame, mas não larga de mim não, tá? Juro vou dizer que te amo todo dia e provar isso, contar novas piadas, aguentar suas TPM’s sem reclamar, cozinhar pra você e essas coisas todas. E se você estiver lendo isso, provavelmente deve estar se perguntando: “E por que eu não deveria te largar?” Justificando: É porque a cada texto, música, filme relacionados ao amor, você é a primeira pessoa que vem a mente. Porque quando estou completamente mau humorado, triste, irritado ou coisas do gênero, basta apenas você aparecer pra tudo se converter em coisa boa. Porque perco horas pensando no que você está fazendo, como está se sentindo ou o perfume que está usando. Porque sei que não sentia a felicidade completa antes de te conhecer. Porque simplesmente se você não existisse, menina, eu teria que te inventar.

sábado, 12 de novembro de 2011

É meio normal isso de passar o dia bem, conversando com todo mundo, sorrindo. Quando chega a noite, na hora de ficar só, eu e meu pensamento, eu e minhas recordações, eu e minha mágoa é uma dor forte no peito, uma dor parecida com a dor de quando você prende o dedo na porta de casa sabe?
A lágrima chega a descer de tanto aperto. A diferença é que o dedo preso na porta eu posso chamar alguém pra me socorrer, pra dar uma ajuda qualquer, e essa dor não, essa dor eu tenho que agüentar só, entende? Ou isso é muito complexo pra você?
Não existe ajuda possível, não existe cura, e esperar o tempo passar dói demais. O tempo dói. Meu coração dói.

Marcelo C.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011


Sempre sofri por amor, algumas vezes fui feliz também, a maioria das vezes me viram triste, chorando pelos cantos. Talvez seja um carma, não sei bem. Mas mesmo assim, ainda não entrei e não penso em entrar no clube dos otários que acham que amar é coisa pra otário.

Marcelo C.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Minha vida acabou pela segunda vez. E acho que vai acabar mais vezes, porque afinal é amor.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Daí eu vi que o mundo não era tão perfeito assim e que nem todo mundo se preocupa com seus sentimentos aparente, ai eu cai.
Depois disso eu (sozinho) olhei pro lado e vi que eu tava me lamentando tanto da minha vida que isso me transformaria numa pessoa chata e monótona. O amor da minha vida me deixou por motivos banais aparentemente, eu ali me lamentando a cada esquina e pra qualquer pessoa, me afundando na tristeza de ser só. Não era depressivo, isso não, eu era feliz, bem feliz até. Só que faltava algo.
Abri os olhos novamente, amigos verdadeiros, festas, bebidas, garotas, e essa fase foi muito boa se quer saber. Conheci muita gente, mudei muito conceito, superei barreiras, essas coisas de adolescente que descobriu o amor perto da maior idade. Daí eu cai de novo, e vi que pra onde eu corresse a vida iria me derrubar, não sempre, mas as vezes ia levar uma rasteira pra acordar.Ai me levantei novo e outra pessoa, ai já não era um adolescente que descobriu um amor, e sim um homem que descobriu que aquilo era amor. Uma vez ouvir dizer que quando você encontra o amor da sua vida, você descobre isso da pior maneira possível e que geralmente é nessa faixa etária. Eu já tinha materializado outro sentido pra palavra “amor“, ate que um encontro rápido e tremulo que me fez repensar o que era “amor”.
O que seria amor?
Num desses rascunhos de pensamentos cheguei a uma pequena conclusão: amor é vê as qualidades e elogiar, é ver os defeitos e elogiar, é ter a certeza que por mais fria que seja a pessoa amada ela nunca te desapontaria, é mandar SMS de madrugada querendo saber se ta tudo bem só por que você teve um pesadelo. É tirar felicidade de onde não tem, só pra fazer a pessoa rir e gargalhar com suas palhaçadas.
Na verdade esse é o meu conceito de amor no momento, mas será que ele mudará?
Espero do fundo da alma que você, meu amor, esteja comigo para descobrimos juntos.

Marcelo C.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Teu ego é minha base. Meu ego é teu destino. Meu destino é o teu outro. Teu destino é o meu ego. Teu outro é o meu destino. Tua base é o meu outro. Meu outro é a tua base. Por tudo simplesmente, não compreendo por quê: não.