Mas você não olhou pra mim.
Papel machê gasto em árvores
secas, o xerife da cidade disse para eu ir ao doutor, disse que só falo
asneira.
Do alto do meu prédio eu vi você de longe, e some, some...
Pura crendice não há de ser.
Doutor passa chá verde pra acalmar, descansar.
Eu ando mesmo a te chamar!
Do alto do meu sétimo andar a
música favorita a tocar e eu a fotografar paisagens, pessoas.
Chamam-me de lunático sem
saber decifrar.
Eu não nego, lunático sou,
mas, também sou engraçado, afeiçoado, de bom grado, só não de papo.
Parece que foi ontem que te
vi, e se na esquina se repetir de te encontrar? Não fugirás? Descansarás?
Marcelo C.