quinta-feira, 26 de julho de 2012

A foto mais bonita que eu fiz...


Mas você não olhou pra mim.
Papel machê gasto em árvores secas, o xerife da cidade disse para eu ir ao doutor, disse que só falo asneira.
Do alto do meu prédio eu vi você de longe, e some, some...
Pura crendice não há de ser. Doutor passa chá verde pra acalmar, descansar.
Eu ando mesmo a te chamar!
Do alto do meu sétimo andar a música favorita a tocar e eu a fotografar paisagens, pessoas.
Chamam-me de lunático sem saber decifrar.
Eu não nego, lunático sou, mas, também sou engraçado, afeiçoado, de bom grado, só não de papo.
Parece que foi ontem que te vi, e se na esquina se repetir de te encontrar? Não fugirás? Descansarás?

Marcelo C.

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