quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Todos os meus dias

Tudo sempre começou quando eu sai dai, joguei a cafeteira fora, falei pra você não vir.
Joguei meus pensamentos longe, deixei de responder por mim, sem ligar para o que estava havendo a ti, fugi, corri, preferi me esconder em egoismo, mesmo machucando-a.
Mas para quem sempre amou, a raiva é farelo velho, e assim como eu velho, vou guardar os teus cabelo bagunçados, teu sorriso, teu olhar e a repetição.
Vou viver com tua presença sempre inconstante, pois para o meu amor és importante.
Vou guardar tua rebeldia, e as vezes que me ganhou, meus sorrisos arracandos, mesmo quando teimo em ser bravo, vou guardar você como um dia de sol, uma nuvem bem branquinha clareando meu redor.
Vou sempre mimar você como o primeiro filho, o meu primeiro amor passeando no domingo, e quando eu não lembrar dessas coisas, nem das rugas, nem dos nomes, vou querer te encontrar pra contar dos meus dias sem você.
E vou parar pra descansar das lembranças, de você e de mim.
Vou poder sentar e tomar meu café e guardar os meus dias pra você!

Marcelo C.

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