sábado, 28 de dezembro de 2013

Porta na cara

Desde que você se foi, te falo pra não voltar, te canto a porta trancada, te bato a porta na cara!
Te falo da boca pra fora.
Desde que você se foi, escrevo poesia lacrimal, espanto as redondezas para proteger o mal.
Conto as minúsculas contas do dia, os pequenos sonhos de vida e de morte, falo pra você e pra eles, mesmo que eles não quero.
Faço um verso muito pequeno com sentimentos grandes, trilho o caminho das palavras para atingir tua casa, mas se chega, meu bem, eu não sei.
Escrevo de tudo lindo um pouco, faço suas minhas palavras, e faço meu o teu silêncio e assim te escrevo o desespero.
Meu amor, escrevo pra te apaixonar, tocar fogo no teu coração e com tudo isso ligar-me em tua paixão, mas minha moça, se isso não quiseres, amar minhas palavras, outra moça quererá.

Marcelo C.

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