quinta-feira, 31 de maio de 2012


Preciso parar de viver utopicamente. De sentir. Correr. Ser.
Coletivismo utópico, promessas inacabadas, planos furados, sentimentos em greve.
Não precisa me olhar.
Não precisa me olhar de lado como quem não quer nada.
Explicações, cuidados forjados.
Amanhã faço isso e aquilo, pego meu livro e vivo. E morro.
Preciso parar de viver perigosamente calmo.
Preciso sentir as pessoas, o pouco do bom que elas têm pra oferecer, que elas são obrigadas a me oferecer. Mas eu não quero.
Enforno-me no quarto é mais cabível, não só à mim.
Não é egoísmo, nem ser antissocial, nem ser antipático. É minha vida.
Nem triste, nem feliz, ótima vida.
Preciso da minha eudaimonia.

Marcelo C.

Um comentário:

  1. adoreeei, lindo o seu portugues! Estou te seguindo aqui

    bjooo da escritora e poeta mineira :D
    http://katiamaise.blogspot.com

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