quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Paradoxo.


Resolvi falar sobre desaprender.

[...]

Três dias passados e de volta ao paradoxal ato da escrita desaprendida.
Vi que desaprendi que a chuva chega e parti sem espera.
Molha e pronto. Some!
Você nunca espera que a caneta acabe e no melhor momento ela falha, fica clara, fraca e acaba.
Está acabada a tinta da caneta. Texto inacabado.
Você está só, novamente só. Somente a velha cara.
A tinta foi embora, a caneta ficou, mas ela agora é falha e seca.
O que adianta caneta sem tinta? Coração sem amor?
Você está novamente só.
Pó.
Mudando de assunto, foi bom quando a chuva chegou repentinamente?
Foi ruim quando a tinta se foi e deixou somente a carcaça, velha e bêbada.

Marcelo C.

Nenhum comentário:

Postar um comentário